Título: A árvore da imortalidade.
Autor: Matheus Svóboda Caruzo
Gênero: Aventura, lição de moral.
O vento gelado e incessante parecia passear pelas ruas de Little Whinging enquanto jorrava do céu um algodão branco e macio, conhecido popurlamente como neve. Little Whinging era uma cidadezinha possuidora de um grande mistério. Bem no centro da cidade existia uma montanha de pedra fria e escorregadia e bem no topo, havia uma árvore de tronco envelhecido e demasiado esbranquiçado que todos conheciam como Árvore da Imortalidade: rezava a lenda que quem comesse de seu fruto uma carne imortal teria. Diversas pessoas tentavam subir na montanha, mas não obtiam sucesso pelo fato da mesma ser protegida por um Dragão da Escócia que aparentemente nunca dormia. Certo dia, ao crepúsculo da tarde, ecoou por toda cidade um urro extremamente alto e estridente. O Dragão havia morrido. Eufóricas, as pessoas subiam as montanhas para pegar os frutos que as tornariam imortais. Enquanto alguns discutiam quem iria comer os, apenas três frutos da árvore, os mais espertos aproveitaram que os outros estavam distraídos e pegaram logo seus frutos. Alguns mais apressados logo deglutiram todo o fruto e instantaneamente caíram demasiado petrificados no chão. Estavam mortos. Após alguns segundos de silêncio mortal e absoluto pode-se ouvir uma voz calma se escoar por todos os arredores da montanha, dizendo:
— Aquele que comeu do fruto da Árvore da Imortalidade, agora descasa eternamente, pois o fruto dá um corpo eterno, e morte da alma. E agora, dois corpos sem alma, ou seja, sem vida, não têm valor algum ao mundo.
Atônitas, as pessoas vivas ali presentes, descobriram, perceberam, que ninguém pode viver pra sempre, mesmo que seu corpo nunca se desfaça.
REFLEXÃO:
"E, as escolhas que fizemos são, no final das contas, nossa própria responsabilidade."
20090904
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